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Porcelanato

REFERÊNCIAS

PINI. Como se faz porcelanato. 2010. Disponível em: <http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/29/como-se-faz-porcelanato-174367-1.aspx> Acesso em: 22/10/2015

ROSSO, Jean Carlo; CUNHA, Edilene de Souza; RAMIREZ, Roberto A. Rojas. Características Técnicas e Polimento de Porcelanatos. Disponível em: <http://ceramicaindustrial.org.br/pdf/v10n04/publicado_v10n4a02.pdf> Acesso em: 19/10/2015

SANCHEZ, E.; ORTS, M.J.; CANTAVELLA, Garcia-Tem. Efeito da Composição das Matérias-Primas Empregadas na Fabricação de Grês Porcelanato Sobre as Fases Formadas Durante a Queima e as Propriedades do Produto Final Espanha, 2001. Disponível em: < http://www.ceramicaindustrial.org.br/pdf/v06n05/v6n5_2.pdf> Acesso em: 22/10/2015

Site da Portobello. Disponível em: <http://www.portobello.com.br/> Acesso em: 19/10/2015

CONCEITO

Porcelanato é um tipo de revestimento cerâmico que pode ser usado tanto interna quanto externamente. Ele é caracterizado conforme a absorção de água em um grupo de especificação B-I-a, que significa que o produto possui absorção de água menor ou igual a 0,5%.

CARACTERÍSTICAS

O porcelanato possui elevada resistência mecânica, resistência ao risco e ao ataque químico, podendo ser ou não decorado superficialmente. Uma massa de porcelanato é composta basicamente por uma mistura de argilas, feldspatos, areias feldspáticas, caulins, filitos e aditivos, quando necessário.

Devido a sua característica de absorção próxima à zero, é necessário utilizar argamassas (colas) especiais em seu assentamento, ao invés das tradicionais argamassas utilizadas para outros materiais, como cerâmicas, pedras e granitos.

HISTÓRIA

O porcelanato surgiu na década de 80, após desenvolvimento da queima rápida. Com a substituição dos fornos convencionais por outros mais modernos (em rolo), e com linhas de produção mais rápidas, se permitiu a produção de peças em grandes formatos, com dimensões de até 60 cm.

Antigamente, eram recomendados para uso em áreas comerciais e industriais, com poucas opções de cores e em pequenos formatos. A introdução de técnicas de decoração e do processo de polimento atribuiu às peças características modernas e versáteis, estendendo o uso para outras áreas.

 

CLASSIFICAÇÃO

Os porcelanatos podem ser dividos em:

- Porcelanato Técnico (polido): é um elemento único, que foi prensado, tem a face superior polida, é retificado e chanfrado, o que permite o uso de junta seca. possui a pigmentação inserida na própria massa e pode possuir efeito de veios, os quais se assemelham à pedras naturais.

- Porcelanato Esmaltado: a sua estrutura se assemelha muito a de um revestimento convencional (uma placa cerâmica), porém, é um material de baixa absorção e alta resistência mecânica. Possui uma camada de esmalte, o qual lhe confere o acabamento final. Essas peças podem ou não ser retificadas.

 

FABRICAÇÃO

  • Extração matéria-prima: A extração de argila é feita à céu aberto, utilizando retroescavadeiras ou equipamentos similares. Normalmente, a área de extração se encontra próxima à indústria, já que a dificuldade da entrada de caminhões de grande porte na jazida inviabiliza o transporte.

  • Transporte: Gastos de combustível e geração de CO2 durante o transporte.

  • Moagem: a matéria-prima, feita de material argiloso, é retirada do estoque para ser pesada. Depois, a carga segue para o processo de moagem e mistura com água. O produto desta etapa recebe o nome de barbotina. Gastos de combustível, água e geração de CO2 durante a moagem.

  • Armazenagem Borbotina: A barbotina é estocada e bombeada até um atomizador, que retira a água em excesso. O pó fica com umidade e granulometria ideal para a prensagem. Uso de energia elétrica, água, geração de CO2 e resíduos.

  • Prensagem: Na prensa, o pó é submetido a uma pressão específica, e recebe sua forma definitiva, denominada de bolacha cerâmica.

  • Secagem: Nesta etapa, se elimina praticamente toda a água restante nas peças após a prensagem.

  • Queima: No forno, em temperatura de cerca de 1.215°C, o produto adquire suas características finais.

  • Acabamento: As peças podem ser polidas ou esmaltadas. O polimento é feito depois da queima, e a esmaltação, antes. Uso de combustíveis e geração de resíduos.

  • Seleção: As peças escolhidas são classificadas, embaladas, identificadas e paleitizadas, seguindo para o estoque. Uso de energia elétrica e geração de resíduos.

PROPRIEDADES FÍSICAS

  • Baixa absorção de água;

  • Boa resistência à flexão;

  • Resistência à abrasão superficial;

  • Resistência à abrasão profunda;

  • Resistência ao risco;

  • Expansão por umidade;

  • Dilatação térmica linear;

  • Coeficiente de atrito (resistência ao deslizamento);

DADOS ÚTEIS PARA PROJETO

 

  • Módulo de Resistência à Flexão: maior que 350 kgf / cm²

Representa a resistência da peça quando submetida à uma força aplicada linearmente em sua região central, com intensidade progressiva e de velocidade constante.

 

  • Especificação B-I-a: é um material prensado (B), com absorção de água menor ou igual a 0,5%. Quanto menor a quantidade de água absorvida, maior será a resistência do revestimento.

 

  • Resistência à abrasão (PEI): é a alteração do aspecto da superfície das peças conforme o uso. Deve ser considerado na hora de escolher o produto, conforme especificações da Norma NBR 13.817/1997.

 

USOS

  • Revestimento de pisos

  • Revestimento de paredes

  • Revestimento de fachadas

MANUTENÇÃO

A limpeza e manutenção do porcelanato deve ser feita com água e detergente neutro. Apesar de ser um material resistente, o esmalte e o rejunte das peças do porcelanato podem ser danificados se ocorrer a aplicação de produtos abrasivos ou substâncias químicas inadequadas, que podem causar manchas e deixar a superfície porosa.

 

          

 

DESCARTE

Os resíduos provenientes das quebras de materiais cerâmicos podem ser enviados para aterros específicos, que recebem resíduos da construção civil, e podem também ser utilizados como base para aterros.

 

          

 

FORNECEDORES

 

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